Fio
Um homem de 37 anos
morreu ontem
vítima de um infarto fulminante.
Pai de dois filhos, marido dedicado,
boa pessoa.
Fico pensando
como é ridícula a nossa existência
e como é tênue
a linha que separa
vivos e mortos.
Tremo.
Não, não tenho medo da morte,
tenho medo
de deixar a minha vida por fazer.
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