segunda-feira, 7 de abril de 2008

Assim do nada

Hoje me deu assim do nada
Uma vontade estranha de dançar.
Um calor subiu pelo meu corpo
Como um carro de corrida cantando pneus.
Todos os pêlos do meu corpo se arrepiaram
Como as espinhas erguidas de um peixe.
Meus pés não paravam quietos,
Minhas mãos tremiam,
Minha cabeça balançava,
O mundo rodava louco louco louco louco.

Eu sou uma estrela cadente
Viajando o cosmos na velocidade da luz
Em rota de colisão com a Terra.
Eu queimo o azul profundo do mar
Com minha hélice rodando
A incríveis rotações enigmáticas.
Eu sou uma guitarra elétrica
Em um solo frenético
De um bilhão de notas irreconhecíveis.
Eu me sinto vivo.
Eu me sinto estranho.
Eu me sinto novo.
Eu me sinto quente.
Eu me sinto rápido.
Eu me sinto esperto.
Eu me sinto como um tigre
Viajando ultra-sônico pelas planícies geladas da Sibéria!


Bom é ser nonsense
De maneira única.

Estripulia,
Êxtase,
Euforia.

Folia louca na qual sou o folião mais alegre.
Festa dos anos 70.
Baile de formatura.
Aniversário de criança.

Que coisa maravilhosa é o amor!

Um comentário:

Giu. disse...

Gosto muito mais de você assim: Happyyyy!!!!!!! =D
E quanto ao louco, você é.
HAUHAUHAuhu
Meu poema, bem... Não perca as esperanças, ele ainda virá!
HAUHAHU
Beijooooo