terça-feira, 25 de março de 2008

?

De tempos em tempos
Encontro-me nas divisas de países sem cor.
Passo por montanhas sem forma,
Bosques sem brisa,
Oceanos de água doce.
Oh, fronteiras de sentimentos intraduzíveis,
Qual o mistério que respira como criatura viva
Para além de vós?
Quero modelar as cordilheiras disformes
Deste mundo sem sentido.
Quero soprar as folhas de todas as árvores
Da Amazônia internacional.
Quero salgar a água destes oceanos insípidos
Para bebê-la.
Quero o universo de cabeça para baixo
Só para que eu possa me olhar no espelho
E dizer: “Olha só! De fato é verdade.
Esse sou eu mesmo”

3 comentários:

Lyssa disse...

Mas a sua criatividade não acaba heim Dum?? rs! Sempre escrevendo aqui! Adorei!

Saudades!

bjoo*

Giu. disse...

Não escrevo como você, nem de perto, mas eu tento escrever o que eu sinto. Só não em expresso tão bem, mas eu tento.
Atualizei meu blog \o/

Beijooos

Giuuu

Anônimo disse...

O grande barato de viver � isso: conhecer para se conhecer. Parece que sempre falta alguma coisa, e nessa busca vamos nos perdendo e nos encontrando, virando o universo de cabe�a para baixo...
A cada dia admiro mais sua poesia.
Parab�ns.

Beijos!!!